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sábado, 11 de abril de 2009

Siddhartha Gautama


Sidarta Gautama, O buda.
Eem sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama.

Buda (Buddha, título honorífico em sânscrito que significa "Aquele que sabe", ou "Aquele que despertou"), mais especificamente como Buddha Śākyamuni ("o sábio dos Śākya").

Sidarta nasceu no ano de 560 aC e era filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Buda viveu durante o período áureo dos filósofos e um dos períodos espirituais mais incríveis da história; foi contemporâneo de Heráclito, Pitágoras, Zoroastro, Jain Mahavira e Lao-Tsé.

No palácio, a vida de Gautama era cercada de conforto e paz.
Casou e teve um filho, mas vivia totalmente protegido de contato com o exterior, por ordem de seu pai.
Uma tarde, fugindo dos portões do palácio, o jovem Gautama viu 3 coisas
que iriam mudar sua vida: um ancião que, encurvado, não conseguia andar
e se apoiava num bastão, um homem que agonizava em terríveis dores devido a uma doença interna, um cadáver envolvido num sudário de linho branco.
Essas 3 visões o puseram em contato com a velhice, a doença e a morte, conhecidas como “as três marcas da impermanência", e o deixaram profundamente abalado.
Voltando para o palácio, ele teve a quarta visão: um Sadhu, um eremita errante cujo rosto irradiava paz profunda e dignidade, que impressionou Gautama a tal ponto que ele decidiu renunciar à sua vida de comodidade e dedicar o resto de sua vida à busca da verdade.

Abandonando o palácio, ele seguiu de início a senda do ascetismo,
jejuando até que se convenceu da inutilidade destas práticas, e continuou sua busca. Durante 7 anos esteve estudando com os filósofos da região e continuava insatisfeito. Por fim, em uma de suas viagens, chegou a Bodh Gaya, onde encontrou uma enorme figueira e tomou a resolução de não sair de lá até ter alcançado a iluminação. Durante 49 dias ele permaneceu sentado à sobra da figueira,
em profunda meditação, transcendendo todos os estágios da mente até atingir a Iluminação, um estado chamado nirvana. Desde então foi chamado de Buda (o que despertou) ou Shakyamuni (o sábio dos shakyas). Seus ensinamentos nascidos dessas experiência são conhecidos como o Caminho do Meio, ou simplesmente o dharma (a lei). Do momento em que atingiu o nirvana, aos 35 anos de idade, até sua morte, aos 80, Buda viajou ininterruptamente por toda a Índia, ensinando e fundando comunidades monásticas.

Buda ensinou o dharma a todos, sem distinção de sexo, idade ou casta social,
em seu próprio idioma, um dialeto do nordeste da Índia, evitando o sânscrito empregado pelos hinduístas e eruditos, que era um símbolo de uma casta que não significava sabedoria, pois os brâmanes tinham cargos hereditários.
Costumava recomendar a seus discípulos que ensinassem em suas próprias línguas, de forma que a doutrina foi ficando conhecida em vários países.

Suas últimas palavras foram:

'Handa dani bhikkhave amantayami vo vaya dhamma sankhara appamadena Sampadetha'

“A decadência é inerente a todas as coisas compostas.
Vivei fazendo de vós mesmos a vossa ilha, convertendo-vos no vosso refúgio. Trabalhai com diligência para alcançar a vossa Iluminação”.


Também assim traduzido:

Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é impermanente. Trabalhem duro pela própria salvação com atenção plena, esforço e disciplina"


*Estudos arqueológicos e antropológicos atuais aceitam que, na verdade, Sidarta Gautama não foi um príncipe, mas o filho do dirigente de uma das várias repúblicas aristocráticas que existiam na Índia naquela época (como muito mais tarde foi Veneza). A versão de príncipe, contudo, é aceita normalmente pelas diversas escolas budistas, inclusive por conta dos mitos do inconsciente coletivo que se manifestam em outras histórias em diferentes regiões do planeta.

Pesquisa:Net.

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